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No dia da mentira, um pouco de verdade sobre nossa educação

Deixe de lado aquele velho pessimismo em relação ao Brasil. Tampouco alimente aquele aquele entusiasmo sem fundamento. Pense: "como anda a educação no Brasil?" Tanto a educação formal como informal. Desde aquela que temos na escola até aquela outra, que aplicamos no dia-a-dia no relacionamento com as pessoas.

Uma resposta para essa questão está no documentário Pro Dia Nascer Feliz, de João Jardim, que será exibido hoje, 1º de abril, às 16h no Canal Brasil. A partir da realidade de seis escolas, o filme expõe as dificuldades enfrentadas pelo Brasil na área da educação. O longa apresenta a má qualidade do ensino na rede pública, contrastando-a com os recursos oferecidos pelos colégios particulares.

E a educação com as pessoas, no cotidiano? Nas maiores cidades do país, a convivência é um sem-fim de pequenas agressões. De ultrapassagens descabidas no trânsito a assédio moral a funcionários, passando pelas violências doméstica e contra as minorias, o desrespeito está na rua, nas casas e onde se ganha o pão.

E, depois de tudo isso, ainda há fôlego para pegadinhas de 1º de abril. Que o ano prossiga, com melhorias e menor necessidade de posts azedos.


Serviço

Artigo sobre o documentário Pro Dia Nascer Feliz no website do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados, por Delphine Michel

Matéria do Jornal da Gazeta sobre assédio moral, da repórter Fernanda Azevedo.

Sites de organizações que combatem algumas das mazelas mencionadas acima: Instituto Faça Parte, Todos Pela Educação, Aldeias Infantis e SOS Mulher.

4 comentários:

  1. A estrutua medieval da Escola precisa mudar. Como professor neste País e como assistente de ensino que fui em Londres, sei que a Escola como conhecemos, com a estrutura professor-aluno-carteira-livro didático já não cabe numa sociedade acelerada e em mudança.
    Obrigado pelo post.
    Marzio Muraca.

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  2. É, quando leio textos assim, me dá um pouco de melancolia, sabe. Porque com os anos, as perspectivas parecem não serem nada boas. Aqui na minha cidade, em Goiás, a gente não encontra professor pra substituição. Os que são concursados, praticamente todos estão em dois turnos, porque não têm mais professores. É preciso realziar concurso. Nem teve turma de pedagogia na faculdade. Quando alguma professora fica de atestado médico, quem precisa ir pra sala de aula somos nós, as coordenadoras. Olha, e cada dia mais as crianças não respeitam, os pais nem se importam,...(difícil) - mas torço para que acabem todos os professores. Que sabe assim, valorizam mais.

    Lena

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  3. Olá, Lena!

    Imagino como se sente. Pelo que sei, a situação em SP é bastante parecida. Os salários e o desrespeito dos alunos não incentivam a candidatura de profissionais para as vagas de professores.

    Na minha época, e isso já faz uns 10 anos, estudei em escola pública e o desrespeito já começava a dar sinais. É triste, mas não parece que as coisas melhoraram desde então.

    O mais "estranho", por assim dizer, é que esses alunos de agora são aqueles que deverão educar os filhos para respeitarem os outros cidadãos (incluindo professores).

    Só com uma reviravolta considerável para mudar esse cenário.

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  4. Olá, Marzio! Obrigado pelo comentário!

    Você dá aulas em que estado? Desenvolve alguma atividade de educomunicação aí?

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